Eleições 2022: comércio da capital pode abrir normalmente neste domingo, 2

Projeto que permite funcionamento da Feira Hippie por três dias é aprovado pela Câmara

Em comunicado divulgado pelo Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO), os estabelecimentos comerciais da capital podem abrir normalmente neste domingo, 2, primeiro turno das eleições. A orientação é que as empresas liberem os funcionários para votarem durante o expediente.

No comunicado informa que o empregado convocado para trabalhar e que precisar faltar ao trabalho para votar em outro município, não poderá ter o ponto cortado pela empresa. Para aqueles que forem convocados pela Justiça Eleitoral para trabalhar nas Eleições 2022, a empresa deve conceder folga normal e optar por dar mais uma folga extra ou pagar o feriado em dobro.

O que deverá funcionar na capital

Os shoppings vão manter horário de funcionamento normal, das 14h às 20h, por sua vez as praças de alimentação estarão abertas das 11h às 22h.

A região da 44 estará fechada. Já a Feira Hippie funcionará das 5h até as 14h. Os órgãos de saúde pública irão funcionar normalmente, em esquema de plantão, realizando atendimento de urgência e emergência. 

A Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) informou que o Parque Mutirama e Jardim Zoológico de Goiânia estarão fechados.

Lei Seca

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) informou que a capital não terá Lei Seca nas eleições deste ano, ou seja, irá permitir a venda de bebidas alcoólicas.

O consumo será livre, porém não é permitido em locais de votação ou proximidades. Caso alguém seja flagrado, poderá ser autuado.

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STJ mantém prisão de biomédica após morte de paciente durante procedimento estético em Goiânia

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão preventiva da biomédica Quesia Rodrigues Biangulo Lima, detida em flagrante após a morte de uma paciente durante um procedimento estético em uma clínica localizada no Parque Lozandes, em Goiânia.

A defesa da biomédica argumentou que a prisão foi decretada com base apenas no relato dos policiais sobre o uso de produtos inadequados, sem a realização de perícia técnica. Os advogados sugeriram a adoção de medidas cautelares como alternativa à prisão.

No entanto, o ministro Herman Benjamin ressaltou que a análise do mérito do habeas corpus ainda será realizada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Enquanto isso, a prisão será mantida devido aos indícios de irregularidades e aos potenciais riscos à sociedade.

Detalhes sobre o caso

A paciente, uma mulher de 44 anos, sofreu uma reação alérgica grave após a aplicação de hialuronidase, substância utilizada para dissolver preenchimentos de ácido hialurônico. Ela teve uma parada cardíaca e faleceu durante o procedimento.

Após o incidente, a clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária, que identificou irregularidades como produtos vencidos e condições inadequadas de higiene. A biomédica foi presa em flagrante, e sua custódia foi convertida em prisão preventiva pelo TJGO.

Dois inquéritos estão em andamento: um investiga as circunstâncias da morte da paciente, enquanto o outro apura as condições sanitárias e as práticas na clínica. Quesia responde por suspeita de exercício ilegal da medicina e uso de produtos impróprios para consumo.

A data para a análise do mérito do habeas corpus pelo TJGO ainda não foi definida.

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