Ronaldo Caiado confirma favoritismo e é reeleito governador de Goiás

Ronaldo Caiado é reeleito governador de Goiás

Com 100% das urnas apuradas, Ronaldo Caiado (União Brasil) confirmou o favoritismo e foi reeleito para mais quatro anos no comando do governo de Goiás no primeiro turno das eleições, disputado neste domingo, 2. O governador somava 51,81% dos votos e já não poderia mais ser alcançado por Gustavo Mendanha (Patriota), que terminou em segundo e Major Vitor Hugo (PL), em terceiro.

Caiado governador de Goiás

De acordo com pesquisas anteriores ao pleito, Ronaldo Caiado tinha chances reais de vencer a corrida eleitoral em Goiás sem a necessidade de um segundo turno. No levantamento Serpes da última sexta-feira, 30, o governador eleito tinha 60,8% das intenções de votos válidos, contra 23,9% de Mendanha. No Ipec de sábado, 1º, Caiado apresentou 56% e Mendanha, 29%.

Desta forma, o candidato do União Brasil confirmou o favoritismo apontado nas pesquisas de intenção de votos e confirma o segundo mandato à frente do governo de Goiás. Além disso, Ronaldo Caiado estende a sua experiência política no estado. Nas eleições de 2014, elegeu-se senador, e, dois anos depois, deixou o cargo para disputar o Executivo. Antes disso, foi deputado federal cinco vezes por Goiás.

Ronaldo Caiado disputou cargos eletivos em 10 ocasiões, vencendo em oito delas. As duas vezes em que perdeu foram em 1989, quando participou da corrida pela presidência da República, e em 1994, quando tentou o governo de Goiás e ficou em terceiro lugar. Neste século, portanto, Caiado saiu triunfante em todas as Eleições que participou.

Entre as bandeiras que o governador eleito representa, destacam-se saúde, que ganhou amplos investimentos e foi regionalizada para atender a população de forma mais ágil e próxima de onde vive. Também a segurança pública, considerada uma das melhores do país. Por fim, Caiado também abraça o desenvolvimento econômico, com foco no agronegócio. A renovação da posse em Goiás acontece no dia 1º de janeiro de 2023.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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