Vídeo: Mulher morre após ser prensada em tumulto por promoção de frigorífico bolsonarista, em Goiânia

Mulher morre após ser prensada em tumulto por promoção de frigorífico bolsonarista, em Goiânia

Uma mulher morreu após ser espremida em confusão durante promoção de picanha em um frigorífico bolsonarista no último domingo, 2. A família registrou um boletim de ocorrência alegando que a morte ocorreu em seguida à uma aglomeração que chegou a ser impedida pela Justiça Eleitoral por se tratar de propaganda eleitoral. A quantidade de consumidores surpreendeu os organizadores.

Segundo o marido, a esposa chegou a ser prensada entre as pessoas que estavam na porta do Frigorífico Goiás e desistiu de tentar comprar picanha por R$ 22 o quilo, valor que fez uma referência ao número nas urnas do candidato à reeleição na Presidência Jair Bolsonaro. Ela teria voltado ao carro sentindo dores e o companheiro percebeu que uma das pernas havia ficado inchada.

Em seguida precisou de atendimento médico por continuar se sentindo mal. Na unidade de saúde foi realizado um encaminhamento para um angiologista. Ela apresentava problemas vasculares que culminaram em uma hemorragia causadora do falecimento. Segundo a Polícia Civil, o caso foi de morte acidental.

Nas imagens de um vídeo publicado na internet, centenas de pessoas se empurrando até  liberação da entrada no estabelecimento, mas o tumulto fez as portas de vidro se quebrarem. Os seguranças do local tentaram conter a situação, mas policiais militares tiveram que ser chamados para controlar a população. O Frigorífico Goiás tinha como um dos sócios até julho deste ano o cantor sertanejo Gusttavo Lima.

No perfil da empresa no Instagram , não há menção ao ocorrido. A postagem anterior às eleições é uma foto do presidente Jair Bolsonaro com uma peça de carne do frigorífico. A legenda é “Picanha Mito”

Assista ao vídeo da confusão:

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos