Uma mulher morreu após ser espremida em confusão durante promoção de picanha em um frigorífico bolsonarista no último domingo, 2. A família registrou um boletim de ocorrência alegando que a morte ocorreu em seguida à uma aglomeração que chegou a ser impedida pela Justiça Eleitoral por se tratar de propaganda eleitoral. A quantidade de consumidores surpreendeu os organizadores.
Segundo o marido, a esposa chegou a ser prensada entre as pessoas que estavam na porta do Frigorífico Goiás e desistiu de tentar comprar picanha por R$ 22 o quilo, valor que fez uma referência ao número nas urnas do candidato à reeleição na Presidência Jair Bolsonaro. Ela teria voltado ao carro sentindo dores e o companheiro percebeu que uma das pernas havia ficado inchada.
Em seguida precisou de atendimento médico por continuar se sentindo mal. Na unidade de saúde foi realizado um encaminhamento para um angiologista. Ela apresentava problemas vasculares que culminaram em uma hemorragia causadora do falecimento. Segundo a Polícia Civil, o caso foi de morte acidental.
Nas imagens de um vídeo publicado na internet, centenas de pessoas se empurrando até liberação da entrada no estabelecimento, mas o tumulto fez as portas de vidro se quebrarem. Os seguranças do local tentaram conter a situação, mas policiais militares tiveram que ser chamados para controlar a população. O Frigorífico Goiás tinha como um dos sócios até julho deste ano o cantor sertanejo Gusttavo Lima.
No perfil da empresa no Instagram , não há menção ao ocorrido. A postagem anterior às eleições é uma foto do presidente Jair Bolsonaro com uma peça de carne do frigorífico. A legenda é “Picanha Mito”
Assista ao vídeo da confusão:
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