Gusttavo Lima e Frigorífico Goiás são condenados a pagar R$ 20 mil em multa por propaganda eleitoral irregular

Gusttavo Lima e Frigorífico Goiás são condenados a pagar R$ 20 mil em multa por propaganda eleitoral irregular

O cantor Gusttavo Lima e o Frigorífico Goiás foram condenados a pagar uma multa de R$ 20 mil devido a propaganda eleitoral irregular feita em um helicóptero plotado com o nome do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). O pedido de condenação foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Tribunal Regional de Goiás (TRE-GO).

A denúncia foi feita em maio deste ano ao MP Eleitoral, que foi notificado de que havia, no heliponto da loja Frigorífico Goiás, no Bairro Setor Sul, em Goiânia, um helicóptero totalmente adesivado nas cores verde e amarelo e uma mensagem onde está escrito ‘’Bolsonaro Presidente’’. 

Para o procurador eleitoral José Ricardo Teixeira Alves, a propaganda eleitoral ao presidente foi feita por meio de plotagem da aeronave, com claro efeito ‘’outdoor’’ e em período vedado. O procurador diz ainda que o helicóptero pertence ao cantor Gusttavo Lima. 

“O Frigorífico Goiás e Gusttavo Lima são responsáveis pelo ilícito eleitoral. O primeiro como proprietário do helicóptero e o segundo como cantor de fama nacional e internacional que cedeu sua imagem à empresa e dela fez uso extensivo nas circunstâncias do caso”, argumentou o procurador regional eleitoral.

Em nota, o advogado da Balada Eventos informou que o helicóptero em questão não pertence ao cantor Gusttavo Lima, mas sim ao proprietário do frigorífico. O sertanejo teve o contrato de uso da imagem suspenso com a empresa e, portanto, não tem qualquer responsabilidade diante do fato. 

Procurado, o Frigorífico Goiás disse que não prestará informações sobre o caso. 

Picanha por R$ 22

O Frigorífico Goiás é conhecido por vender a famosa ‘’Picanha Mito’’, que tem o rosto do presidente da República na embalagem. Na última semana, o estabelecimento se envolveu em uma outra polêmica, após fazer uma promoção onde o quilo da picanha era vendido por R$ 22, fazendo referência ao número de Bolsonaro nas urnas.

Houve tumulto na porta da loja e as portas de vidro chegaram a quebrar pela grande quantidade de pessoas que tentavam entrar no local.

A suspensão da venda da picanha foi deferida pela Justiça no domingo, 2, e o MP Eleitoral determinou que a Polícia Federal instaure um inquérito para apurar o caso. 

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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