Quais foram os candidatos menos votados em Goiás?

fila de votação Eleições Goiás

Naturalmente, para definir os vencedores de uma Eleição, é necessário observar os candidatos com maiores quantidades de votos. Em outro extremo, alguns postulantes aos cargos em disputa neste ano obtiveram pouco apoio em Goiás. O Diário do Estado fez um levantamento daqueles que menos angariaram escolhas nas urnas.

Candidatos com poucos votos em Goiás

Os dois candidatos com a menor quantidade de votos nas Eleições 2022, em Goiás, eram postulantes ao cargo de deputado estadual. Thayta Costa (PTB) e Rahilton Maciel (Pros) ficaram com apenas três votos cada, sendo que esse último ainda viu sua candidatura ser anulada sub júdice. Vilma Paiva (PTB) e Débora Caroline (PMN) também tiveram poucos votos, 13 cada.

Entre as 15 pessoas com menos votos para deputado estadual, o PTB foi o dono da maior parte das candidaturas, quatro. PMN e PSOL tiveram três cada. Vale ressaltar que nenhum desses três partidos conseguiu emplacar alguém na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás neste ano.

Entre os candidatos a deputado federal, Kelle Dutra (Pros) ficou com o último lugar, com quatro votos. Daniel Vitor (Pros) e Lourdes Sohn (Pros), com cinco e dez votos, respectivamente, completaram a trinca dos menos votados, todos dos mesmo partido.

Já na disputa para governador, aquele que acumulou menos votos foi Vinícius Paixão (PCO), com 258 (0,01%). A sua candidatura, inclusive, tinha recebido indeferimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para senador, quem ficou em último foi Leonardo Rizzo (Novo), com 35.998 votos (1,14%). Por fim, o candidato a presidente com menos votos em Goiás foi o Constituinte Eymael (DC), com 397 (0,01%).

Uma situação “frustrante” em São Paulo

No maior colégio eleitoral do Brasil, a vendedora Thamires Oliveira (Agir) recebeu apenas um voto, o dela mesma, para deputada estadual. Nem os seus parentes, que estavam com outros candidatos em mente, votaram nela em São Paulo. Ao g1, ela declarou o sentimento como “frustrante”.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp