Goiás lidera o ranking de abertura de empresas entre todas as federações das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

55% dos pontos comerciais em Goiânia fecharam na pandemia

Goiás ultrapassou a marca de 25 mil empresas abertas em 2022 e lidera o ranking entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste no mês de setembro, segundo dados divulgados pelo governo federal por meio do Portal da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas (Redesim).

No mês passado, foram 2.648 novos CNPJ’s, chegando a 25.275 novos negócios apenas neste ano. O número colocou Goiás novamente na liderança do ranking de abertura de empresas entre todos os estados da região Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

De acordo com o Governo Federal, o ramo que mais abriu novos empreendimentos, em setembro, foi o de serviços de escritório e apoio administrativo (277). Na sequência aparece o ramo de preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo (186) e promoção de vendas (180).
O ranking segue com comércio varejista de vestuário e acessórios (167), consultoria em gestão empresarial (166) e comércio varejista de bebidas (166).

Para o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, o número poderia ser ainda maior, já que em agosto o estado alcançou o registro histórico de 3 mil empresas abertas em um único mês.

Ele explica que, nos primeiros 18 dias de setembro, Goiânia não estava emitindo o documento de uso de solo, provocado pela falta de regularização do novo plano diretor do município. “Isso impactou a abertura de novas empresas que exigiam a análise desse documento. Mas, a partir do dia 19, a Prefeitura decidiu receber a documentação em papel para não impactar ainda mais o empreendedor”, explica Euclides.

Atualmente, Goiás conta com 1.008.032 empresas em funcionamento no estado. Goiânia (311.895), Aparecida (73.058), Anápolis (59.169), Rio Verde (31.258) e Valparaíso de Goiás (23.015) são as cidades com mais empreendimentos ativos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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