Pai de bebê que morreu após ser atingido por celular é preso, em Valparaíso

O pai do bebê de 2 meses, que morreu após ser atingido com um celular, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, foi preso pela Polícia Civil (PC) nesta quarta-feira, 5, quase uma semana depois do incidente que vitimou a criança.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Samya Barros, o jovem, de 25 anos, foi preso preventivamente para assegurar a conclusão das investigações que devem ocorrer ainda nos próximos dias. Caso condenado, ele poderá pegar uma pena de até doze anos de prisão.

“Ele pode ser indiciado por lesão corporal seguida de morte, como ele prestou socorro levando o menino para o hospital, a intenção pode ter sido lesionar e não matar. Ele continua com a mesma versão apresentada anteriormente, não mudou nada”, explicou a investigadora.

Discussão 

O menino morreu após ser atingido por um celular jogado pelo próprio pai na tentativa de atingir a esposa, de 21 anos. Samya, porém, pediu uma perícia no corpo devido à suspeita de que as lesões são incompatíveis com lesões culposas, quando não há intenção de machucar.

Depois de cometer o crime, na última quinta-feira, 29, o pai da vítima prestou depoimento na PC espontaneamente. A mãe da criança também compareceu à delegacia, e durante o depoimento, explicou que o casal estava discutindo em casa. Durante a briga, ela decidiu ir dormir, a fim de encerrar o bate-boca, sendo que o homem estava com o filho no colo. 

Nervoso, ele colocou o menino no bebê conforto e, posteriormente, ao lado da mãe, que estava deitada na cama. O homem pegou o celular da mulher e leu mensagens que não teria gostado. Para quebrar o aparelho, ele jogou o telefone em direção à mulher, mas atingiu o filho. A criança ficou internada, mas morreu no sábado, 1º, em razão dos ferimentos na cabeça.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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