As articulações recomeçaram no momento em que se definiu a disputa da presidência da República em segundo turno, ainda no dia 2 de outubro. Três dias depois, o cenário de apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou a Jair Bolsonaro (PL) já ganha forma, com poucas ou nenhuma surpresa mais significativa.
Na terça-feira, 4, o quarto colocado na disputa pelo Palácio do Planalto, Ciro Gomes – mesmo que a contragosto – confirmou apoio a Lula, assim como o PDT, partido ao qual é filiado. Simone Tebet, terceira no mesmo pleito, demorou um dia a mais, mas também fechou com o petista para o segundo turno. Já as lideranças do MDB estariam liberadas desse compromisso.
Outros nomes de peso da política nacional, com e sem mandato, declararam apoio a Lula. São os casos do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Helder Barbalho (MDB) reeleito governador do Pará ainda no primeiro turno das eleições 2022.
Os apoios a Bolsonaro também pipocam pelo Brasil. Os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Ibaneis Rocha (MDB-DF) e Ratinho Júnior (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG) e Cláudio Castro (PL-RJ), todos reeleitos em 2 de outubro, já declaram que caminham ao lado do atual presidente.
Rodrigo Garcia (PSDB), atual gestor de São Paulo, e que foi derrotado este ano nas urnas, também estrará com Bolsonaro, assim como o senador eleito no Paraná, o ex-ministro Sergio Moro.