Ex-Gerente do Banco do Brasil é investigada por desvio milionário em agências goianas

Ex-Gerente do Bando do Brasil é investigada por desvio milionário em agências goianas

Uma ex-gerente é investigada por desvio de R$ 1,6 milhão em contas correntes do Banco do Brasil. A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta quinta-feira, 6, aponta que os desvios eram feitos nas agências de Quirinópolis, Padre Bernardo e Itapirapuã.

Ao todo, 40 agentes federais cumprem mandados em Goiânia e Brasília. Ao menos outras nove pessoas estão envolvidas na ação criminosa ocorrida entre 2016 e 2020.

De acordo com a Polícia Federal, a funcionária teria praticado diversas operações financeiras irregulares, como saques em contas de clientes com senhas inválidas, agendamentos de pagamentos de boletos sem autorização e empréstimos irregulares.

As apurações apontaram ainda que ela identificava clientes em processo de renegociação de dívidas junto ao banco, para então, aplicar uma taxa de desconto maior, contrariando as normas e, assim, desviando a diferença em benefício próprio, do marido e da empresa do esposo.

Além disso, após quebra de sigilo bancário da gerente, foram constatadas transações como: renegociações ilegais, transferências e desvios de recursos de empréstimos e financiamentos, além de fraudes e débitos, sem autorização. Alguns clientes obtiveram vantagens nas operações.

“Os investigados podem responder por gestão fraudulenta, desvio de recursos de instituição financeira, podendo pegar até 10 anos de prisão”, explicou o delegado responsável pelo caso, Rafael Valadares de Oliveira.

Por meio de nota, o Banco do Brasil informou que, quando detecta irregularidades, repassa as informações para as autoridades competentes. Além disso, a instituição afirmou que colabora com as investigações.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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