MDB goiano cresce e ganha musculatura com decisões tomadas por Daniel Vilela

Se a vitória já no primeiro turno das eleições 2022 confirmou a eficiência da gestão Ronaldo Caiado (União Brasil), e a aprovação pessoal do governador, também consolidou uma nova liderança política em Goiás: Daniel Vilela.

O presidente do MDB estadual, e agora vice-governador, mostrou, aos 38 anos, capacidade analítica e maturidade para fazer as melhores escolhas pessoais e para a oxigenação do partido que comanda.

Ao abdicar de lançar um nome do MDB ao governo e arquitetar o apoio a Caiado, ainda no início das discussões sobre 2022, Daniel dava o primeiro passo para devolver o protagonismo perdido pela sigla ao longo dos últimos anos em Goiás. E quem mostra isso são os resultados conquistados no dia 2 de outubro.

Quatro anos antes, em 2018, o MDB não foi capaz de eleger nenhum deputado federal. Os dois nomes que compõem a atual bancada do partido chegaram a Brasília por outros caminhos. Célio Silveira, via PSDB, e Zé Mário Schreiner, pelo antigo DEM.

Já agora, Célio, que se filiou ao MDB este ano, foi eleito com 92469 votos. O outro nome do partido na Câmara dos Deputados a partir de 2023 é Marussa Boldrin, que substituiu Schreiner na disputa e conquistou 80464 votos. Portanto, de 0 a 2 parlamentares em quatro anos.

A mesma lógica se aplica à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), onde os eleitos entre 2018 e 2022 mais que dobraram. No primeiro pleito, conquistaram cadeiras, Paulo Cezar Martins (hoje no PL), Bruno Peixoto (hoje no União Brasil) e Humberto Aidar (hoje no Tribunal de Contas do Município – TCM).

Este ano, o partido fez sete nomes: Lucas do Vale, Lucas Calil, Amilton Filho, Issy Quinan, Charles Bento, Lineu Olímpio e Thiago Albernaz, se transformando na maior bancada da Casa, com mais de 1/6 das 41 cadeiras.

Além da forte representatividade na Alego e do crescimento importante na Câmara Federal, o MDB ainda tem a vice-governadoria, que será ocupada pelo próprio Daniel Vilela, candidato natural de Caiado, e da base, ao governo de Goiás nas próximas eleições gerais.

O futuro do MDB se anuncia promissor.

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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