“Continuidade dará tranquilidade para que possamos crescer”, diz Caiado em cerimônia de apoio a Bolsonaro

Reeleito, o Governador Ronaldo Caiado (União Brasil) formalizou, nesta quinta-feira, 6, o apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição no próximo dia 30, onde irá disputar os votos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante o 2° turno da eleição presidencial. 

A declaração foi dada pelo chefe do Executivo Estadual durante encontro no Palácio da Alvorada, em Brasília, com o presidente da República, juntamente com demais lideranças políticas que conquistaram vitórias no pleito do último dia 2, tanto na disputa goiana como em todo o País. Entre elas estavam os governadores também reeleitos em 1° turno Gladson Cameli (Acre), Mauro Mendes (Mato Grosso) e Antonio Denarium (Roraima).

Caiado relembrou a parceria entre o Governo de Goiás e o Executivo Federal que possibilitou à atual gestão estadual executar a promoção da regionalização da saúde, da educação, da infraestrutura, da segurança pública e de programas sociais. 

“Nos nossos primeiros mandatos, a marca foi o combate à corrupção e o respeito ao dinheiro público. O nosso segundo momento será, com certeza, o de romper com o ciclo da pobreza e tornar isso como referência do que conseguimos pavimentar até aqui. Sou um homem de formação democrática. Estamos à disposição para o jogo democrático e nós o respeitamos. Essa continuidade dará tranquilidade para que todos nós possamos crescer”, explicou.

Caiado declara apoio a Bolsonaro

Ainda segundo Caiado, a decisão por acompanhar o atual presidente da República segue orientação de seu partido, o União Brasil, que teve como candidata ao Palácio do Planalto a senadora pelo Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke. Na tarde da última quarta-feira, 5, o governador fez uma consulta interna com prefeitos, prefeitas e parlamentares de Goiás para tomar uma posição, sendo que a maioria manifestou apoio a Bolsonaro.

“Viemos aqui para falar de política e isso é motivo de satisfação e alegria. Trocamos informações e o momento é de certeza de que disputaremos a reeleição com muita competitividade. O terreno está pavimentado”, disse Bolsonaro durante pronunciamento.

Adesões

Além de Ronaldo Caiado, Gladson Cameli, Mauro Mendes e Antônio Denarium já declararam apoio à reeleição de Bolsonaro. Assim se manifestaram também os governadores Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Romeu Zema (Minas Gerais), Ratinho Júnior (Paraná), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Rodrigo Garcia (São Paulo).

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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