Nesta segunda-feira, 10, é celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental, que tem como objetivo, promover a educação e conscientização sobre o tema. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um bilhão de pessoas no planeta vivem com algum tipo de transtorno mental e outras três milhões morrem todos os anos devido ao uso nocivo do álcool, considerado um refúgio para as que possuem algum tipo de transtorno mental. A cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio.
Para a doutora e pesquisadora em psicologia, Juliana Hanuum, a sociedade vive contextos de crises, principalmente, após a pandemia. Além disso, diariamente, nos deparamos com ‘excessos’ como: excesso de produção, de tela e de estresse.
O estresse, inclusive, pode estar ligado ao ritmo intenso de trabalho. O excesso de demandas, grande volume de cobranças, desgaste físico e mental, envolvimento emocional e outras questões acabam causando diversos transtornos de ordem psicológica. Dessa forma, é muito comum resultar em estresse, ansiedade e depressão, sem falar na já conhecida ‘Síndrome de Burnout’.
“Os maus hábitos alimentares também podem influenciar na saúde mental, assim como a falta de sono que leva ao descanso. O excesso de bebidas alcoólicas, além do uso de cigarros como o viper, muito usado por jovens, também estão associados a uma saúde mental ruim”, explicou Juliana.
Saúde mental e surtos
Ainda de acordo com a especialista, pessoas que possuem patologias (como a psicose) e que são expostas a um ambiente insalubre, têm grandes chances de ‘surtarem’, assim como tem acontecido nas grandes capitais, inclusive, em Goiânia.
“Com hábitos diários que já levem ao bem estar, a população pode manter uma boa saúde mental. As pessoas podem, por exemplo, fazer uma atividade física, caminhada no parque e meditação antes de dormir. Além disso, o indivíduo também pode assistir algo que traga satisfação. São práticas diárias e que podem ser praticadas de 15 a 20 minutos”, concluiu.