Motociclista morre em acidente na Avenida Leste Oeste, em Goiânia

Motociclista morre em acidente na Avenida Leste Oeste, em Goiânia

Um grave acidente na Avenida Leste Oeste,  no setor dos Funcionários, em Goiânia, levou à morte um motociclista na tarde desta sexta-feira, 7. Ele conduzia o veículo acompanhado pela esposa e teria perdido o controle da direção. O casal se chocou contra uma caçamba de lixo e o homem faleceu na hora. A mulher foi levado ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) para receber cuidados médicos.

A equipe da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict) foi ao local para atender a ocorrência. Segundo informações e vestígios obtidos no local, a vítima fatal é A..C, de 36 anos de idade e a sobrevivente é R.O. F., que teve lesões no corpo. um inquérito deve ser instaurado para apurar os fatos Compareceram ao local do acidente equipes do Corpo de Bombeiros, Batalhão de Trânsito, DICT, Polícia Técnico Científica e  Instituto Médico Legal (IML).

A maioria dos acidentes de trânsito em Goiânia ocorre com moto no horário da tarde, entre às 13h e 18h. A estatística da DICT mostra ainda que, até maio deste ano, 59 pessoas morreram na  Capital durante o tráfego. No passado, a quantidade de vítimas foi 216 enquanto no ano anterior o registro foi de 186 óbitos. Os homens motociclistas entre 36 e 45 anos lideram o número de mortos. Os locais onde os acidentes mais aconteceram foram o perímetro urbano da BR-153, Goiânia 2, Vila Pedroso, Conjunto Vera Cruz, Bela Vista e Pedro Ludovico. 

O número de acidentes de trânsito em Goiânia aumentou 769,3% nestes primeiros nove meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Goiás mostram que a capital foi palco de 25.177 acidentes até esta segunda-feira, 26. Ou seja, a secretaria registrou 95 acidentes por dia e quatro por hora. Em 2021 foram 2.896 ocorrências.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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