Laboratório de Goiânia terá que indenizar recepcionista demitida após diagnóstico de câncer

Laboratório de Goiânia terá que indenizar recepcionista demitida após diagnóstico de câncer

Um laboratório de Goiânia terá que indenizar uma recepcionista em R$ 5 mil por danos morais após ela apresentar diagnóstico de câncer e ser demitida.

A sentença foi dada pelo desembargador Eugênio Cesário, ele pontuou que a trabalhadora foi diagnosticada com a doença em dezembro de 2020 e continuou trabalhando até março do ano seguinte, quando houve o segundo diagnóstico. Em seguida, após menos de um mês, foi demitida do estabelecimento

A recepcionista alegou que houve discriminação por parte da empresa em razão do diagnostico da doença. Portanto, a clínica negou dizendo que estaria apenas reduzindo o quadro de funcionários em razão das dificuldades financeiras provocada pela pandemia covid-19, sendo assim ela não foi a única dispensada na época.

“Logo, comprovado o cunho discriminatório da dispensa”, afirmou o desembargador na sentença.

Ambiente de trabalho

O desembargador do caso explicou que a empresa criou um clima hostil e inapropriado para continuidade do trabalho da recepcionista, que não desejava voltar a trabalhar por conta da humilhação que sofreu.

Eugenio ainda explicou que a discriminação significa uma segregação de determinados membros da sociedade, muitas vezes sendo baseadas por motivos de gênero, raça, etnia, cranças ou orientação sexual.

Por fim, o magistrado ressalta que a clínica é uma empresa de grande porte seria impossível que tivesse redução de faturamento capaz de dispensar funcionários.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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