Depois de anunciar a venda da empresa em uma negociação que gira em torno de R$ 10 bilhões, os serviços prestados pela Enel, mais do que nunca, têm deixado a desejar. O empresário Thiago Cintra de Freitas, por exemplo, diz que a má prestação de serviço, que foi agravada com a chegada do período chuvoso, lhe gerou um prejuízo de R$ 10 mil devido as quedas de energia. 

Ainda de acordo com o comerciante, desde que montou o estabelecimento, no Setor Bueno, em Goiânia, há pouco mais de um ano, tem sofrido com as quedas constantes no fornecimento de energia elétrica. Para Thiago, a situação já está insustentável, principalmente devido às perdas de alimentos e equipamentos.

“Todos os meses o estabelecimento teve problemas com energia. Não teve um mês que não ficamos na mão. Já houve vezes que ficamos pouco tempo, mas na sexta-feira, 7, ficamos 12 sem energia. Foi das 5h30 até 18h. No mês passado também ocorreu isso. Com esse vai e volta da energia, a gente perdeu três motores de freezer. Além disso, há também a perda de insumos”, explicou.

Sem resposta sobre as quedas 

O comerciante conta que já procurou a empresa algumas vezes para tentar solucionar o problema, mas que o meio de comunicação entre o cliente e a Enel é ‘estreito’. 

“Quando tem esses problemas a gente fica de mãos atadas. É complicado ficar o dia todo sem energia. A gente trabalha com pista quente e ninguém gosta de comida fria. A gente perde não é nem o cliente, mas a qualidade pela falta de energia”, concluiu Thiago.

Resposta

Em nota, a explicou que a queda de uma árvore danificou a rede elétrica e impactou o fornecimento de energia para o cliente, na última sexta. A distribuidora disse ainda que três equipes emergenciais foram acionadas para realizar os reparos e que por questões de segurança, sendo que não foi possível executar a poda de forma imediata por causa da chuva. A companhia ressaltou ainda que analisou todo o histórico de ocorrências do cliente mencionado e não houve grandes interrupções no fornecimento nos últimos meses.