Região da Chapada já tem 60 km de área queimada; bombeiros enfrentam masi um dia de combate a incêndio

O combate a mais um incêndio na região da Chapada dos Veadeiros já contabiliza 60 quilômetros de área queimada. Os bombeiros conseguiram finalizar o trabalho em apenas uma das três frentes divindades estrategicamente para extinguir os focos. Os focos foram extintos em somente uma das áreas de trabalho em local de difícil acesso. O episódio é o segundo em uma semana e teria sido provocado pela queda de um raio na sexta-feira passada, 07. Ao todo, a equipe combateu 14 quilômetros em linha de fogo desde ontem, quarta-feira, 12. 

“Estamos combatendo a frente do meio. Acabamos de finalizar o combate. Aproveitamos as técnicas de combate ao incêndio florestal. Usamos o rio como ancoragem. Com aceiro e utilização dos equipamentos, nós conseguimos finalizar  a cabeça do incêndio”, afirmou o tenente Lucas Reis.

A população e as casas na região foram ameaçadas pelo incêndio mais recente registrado em na noite de 3 de outubro. A maioria dos focos ocorreu fora de áreas como o Morro da Baleia e no Jardim de Maytrea, em Alto Paraíso, na Chapada . Havia seis centros de fogo com quatro causados por raios e dois de origem desconhecida. Os militares e voluntários  levaram alguns dias para controlar as chamas.

Os bombeiros contam com a colaboração de homens do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Números menos assustadores

Goiás teve menos áreas florestais de parques de conservação queimadas neste ano. Os números apontam que a redução de incêndios chegou a  80%, caindo de 24.409 hectares para 4.670 hectares, de acordo com a  Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). O resultado positivo está relacionado ao emprego de tecnologia e de ações estratégicas de prevenção. 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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