Com as datas comemorativas chegando, como o Natal e o Ano Novo, a expectativa pelo aumento do movimento e, consequentemente, das vendas se elevam. A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), por exemplo, estima que mais de seis milhões de pessoas vão passar pelo polo de moda de Goiânia nos próximos três meses, sendo dois milhões de pessoas por mês ou 5oo mil pessoas por semana.
Além de ser bom para os negócios, a quantidade extravagante de clientes também cria uma oportunidade de trabalho para quem busca emprego. Isso porque os estabelecimentos planejam abrir cerca de seis mil vagas temporárias, a fim de preparar para o movimento das festas de fim de ano. Ainda segundo a associação, a previsão de movimentação de negócios no último trimestre deste ano também está animando os empreendedores da 44.
“Esperamos movimentar cerca de R$ 8 bilhões, um aumento de 14% em relação a 2021, quando a movimentação foi de aproximadamente R$ 7 bilhões. Essas vagas que surgem sazonalmente não são só para vendedores, mas também para várias outras funções. Uma vez que os compradores, de diversas partes do Brasil, começam a vir em maior número e com mais frequência, esses estabelecimentos precisam reforçar seus quadros de funcionários para melhor receber esses turistas”, informou o presidente da AER44, Lauro Naves.
Redução vagas temporárias na região da 44
Na comparação com 2021, Lauro reconhece que houve uma pequena redução no número de vagas temporárias geradas no fim de ano, que foram de 12 mil, contra 11 mil em todo o segundo semestre do atual ano. Para ele, a redução ocorreu devido às dificuldades impostas pela pandemia para o comércio em geral, mas principalmente para a região da 44.
“Estávamos acabando de sair de uma pandemia e havia, portanto, uma demanda reprimida. No segundo semestre do ano passado vivíamos um momento de retomada, houve, portanto, uma procura alta por mercadorias num curto prazo de tempo. A variedade de ofertas de vagas é muito grande e vai desde oportunidades para quem tem um curso superior até quem tem pouca experiência e baixa escolaridade”, concluiu.