Policiais da PRF envolvidos em caso da câmara de gás em viatura são presos

Caso Genivaldo policiais

Os policiais rodoviários federais envolvidos na ação que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em maio deste ano, foram presos nesta sexta-feira, 14. William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento deram entrada no Presídio Militar do Estado de Sergipe no final da tarde. 

Na segunda-feira, 10, o Ministério Público Federal de Sergipe denunciou os três acusados com base no inquérito da PF, que indiciou os agentes por abuso de autoridade e homicídio qualificado (com asfixia e sem possibilidade de defesa). No documento, o MPF também pede que o caso tramite sem sigilo. 

A prisão preventiva dos três polícias foi decretada pela Justiça Federal do estado na última segunda-feira, 13. O juiz Rafael Soares proferiu a decisão após representação do órgão. 

Os acusados passaram por exame de corpo de delito e audiência de custódia e, de lá, foram transferidos para a unidade prisional. 

Caso Genivaldo

Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morreu durante uma abordagem de policiais rodoviários federais na BR-101, em Umbaúba (SE), no dia 25 de maio deste ano. A vítima foi trancada no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal e submetida à inalação de gás lacrimogêneo, em uma forma de câmara de gás.

A certidão de óbito entregue pelo Instituto Médico Legal (IML) à família de Genivaldo apontou que a morte ocorreu devido a asfixia e insuficiência respiratória. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pelos policiais após a abordagem, o homem foi abordado por estar conduzindo uma motocicleta sem a utilização de capacete. 

Os agentes envolvidos na ação confirmaram a utilização de spray de pimenta e gás lacrimogêneo e declaram a morte do homem como ”uma fatalidade, desvinculada da ação policial legítima’’.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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