Diretor de escola é preso suspeito de presentear aluna para manter relações sexuais em Caldas Novas

Diretor de escola é preso suspeito de presentear aluna para manter relações sexuais, em Caldas Novas

O diretor de uma escola de Caldas Novas, município a 169 km da capital goiana, foi preso suspeito de estuprar uma aluna de 14 anos. Segundo a Polícia Civil (PC), o crime foi descoberto pela mãe da vítima.

Suspeito dava presente a aluna 

De acordo com a Polícia Civil, o crime veio à tona depois que a menina se queixou à mãe de dores na região genital. Ela foi levada a um médico, onde foi descoberto que a mesma sofria de abusos sexuais. 

Segundo o inquérito, a menina mantinha o relações sexuais com o diretor da escola onde estudava. O homem a presenteou com um aparelho celular em troca dos abusos e a orientou mentir para mãe, dizendo que teria ganhado o aparelho em uma rifa.

O homem é diretor da unidade escolar da rede pública há vários anos. De acordo com a polícia, o investigado responde por mais dois inquéritos que apuram condutas semelhantes, onde ele é investigado por assediar sexualmente alunas menores de idade. 

Depois de preso, o homem foi recolhido à Unidade Prisional de Caldas Novas. Outras vítimas e testemunhas estão sendo ouvidas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, visando finalizar as investigações criminais. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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