Com chapa única, AGM realiza amanhã (22) eleições da diretoria

Associação Goiana de Municípios (AGM) promove nessa quarta-feira (22), às 11 horas, a eleições de sua diretoria para a gestão no período 2017/2018. Apenas uma chapa participa do processo eleitoral e, portanto, a eleição será por aclamação durante assembleia geral da entidade.

A princípio haviam vários pretendentes na disputa pela presidência, mas depois de muita articulação chegou se a um consenso. A chapa é encabeçada pelo prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio. Deixa o cargo de presidente, ao concluir o seu segundo mandato, o ex-prefeito de Bom Jardim de Goiás Cleudes Bernardes Baré.

A AGM foi fundada em 1958 por um grupo de vereadores, tendo à frente o então vereador Dr. Messias de Sousa Costa, atualmente desembargador aposentado do Estado de Goiás. A associação abriga hoje quase a totalidade dos 246 municípios goianos.

Sua meta é lutar pelo fortalecimento da autonomia dos municípios de Goiás, buscando contribuir para o desenvolvimento da qualidade de vida da população. Hoje a principal luta é pela mudança no Pacto Federativo que envolve várias frentes de atuação.

A nova diretoria assumirá o mandato com a missão de dar prosseguimento ao trabalho de busca da união dos municípios e o seu fortalecimento. A atual diretoria deixa como legado de gestão a modernização da associação com a mudança e reforma de sua sede, a ampliação do trabalho de assessoria e de apoio aos municípios, e o oferecimento de ferramentas modernas aos gestores que propiciam maior economia, transparência e agilidade em suas administrações.
Também serão eleitos amaanhã o Conselho Deliberativo composto por 30 membros, o Conselho de Avaliação com 5 membros e o Conselho de Ética com 11 integrantes.

COMPOSIÇÃO DA CHAPA:
Presidente: Paulo Sérgio de Rezende (Hidrolândia);
1º Vice-presidente: Kelson Souza Vilarinho (Cachoeira Alta);
2º Vice-presidente: José Elias Fernandes (Aragarças);
Diretor Administrativo: Pablio Correia Lopes (Valparaiso de Goiás);
Diretor Administrativo Substituto: Adalberto dos santos Amorim (Paranaiguara);
Diretor Financeiro: Cácio Moreira Adorno (Mossâmedes);
Diretor Financeiro Substituto: Daniel Sabino Vaz (Cristalina)

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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