‘Pato Rouco’, um dos maiores traficantes do Centro-oeste, é preso em Goiânia

Dono de um carregamento de 280 kg de cocaína, 'Barão do Tráfico' é preso em Goiânia

Um homem cujo apelido é “Barão do Tráfico” foi preso no último sábado, 22, pela Polícia Civil, no Setor Sul, em Goiânia. Carlos Noronha, de 58 anos, acumula diversas passagens por crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele era dono de um carregamento de 280 kg de cocaína, avaliado em R$ 14 milhões, sendo que a apreensão ocorreu no mês de setembro, em Vianópolis.

A prisão do Barão do Tráfico, em Goiânia

O Barão do Tráfico tem ligação com o tráfico de drogas há mais de 30 anos de atuação nacional e internacional, segundo as investigações policiais. O primeiro registro criminal data de 1992, por furto a uma residência em Brasília. Ao longo da vida, Carlos Noronha já foi preso nos estados de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco.

Em 2001, trocou tiros com a Polícia Federal e chegou a receber um tiro no pescoço, mas sobreviveu. No entanto, o ferimento deixou sequelas na voz e o criminoso passou a receber um outro apelido de “Pato Rouco”.

Durante a Operação Sborone, em 2001, no Distrito Federal, o Barão do Tráfico foi preso com apreensão de 1,4 tonelada de drogas. Ele respondia ao processo em liberdade, e agora voltou a ser capturado, desta vez em uma casa de luxo em Goiânia.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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