Vídeo: ‘Tossindo sangue’, paciente procura hospital do Hapvida Goiânia e volta para casa sem tratamento

Com fortes dores, falta de ar e ‘tossindo sangue’, Aidany Aparecida da Silva passou quase 24 horas no pronto socorro do Hospital Jardim América, da rede Hapvida, em Goiânia, mas voltou para casa sem receber o atendimento adequado, nesta quarta-feira, 26.

A mulher de 39 anos, que é paciente do plano há mais de cinco anos, luta contra o câncer há aproximadamente um ano. A princípio, a doença estava apenas na mama esquerda, no entanto, no início deste ano, ela recebeu o diagnóstico de que a doença teria atingido os pulmões.

Desde então, sofre com o descaso e a falta de preparo dos médicos da rede Hapvida Goiânia. Nesta quarta-feira, 26, mais uma vez, Aidany procurou o Diário do Estado (DE), relatando problemas com o atendimento do plano.

De acordo com ela, na manhã desta quarta foi até a unidade de pronto atendimento de emergência do Hospital Jardim América, com “fortes dores abdominais, falta de ar, tosse e escarrando sangue”. No local, ela disse ter sido atendida por três médicos, mas que nenhum soube realizar o tratamento adequado. E por fim, recebeu alta.

Ela também relata que os profissionais tentaram falar com o especialista que cuida do caso dela, no entanto, ele não teria atendido às ligações. Por causa disso, os médicos não a medicaram ou optaram por uma internação até que o quadro se estabilizasse, todavia, a mandaram para casa com apenas um remédio para aliviar a dor.

“Nenhum médico pode passar medicamento, porque não sabe. Passaram um tramadol para eu ir embora. E o sangramento como que faz? Tentaram ligar para o meu médico. Não conseguiram. Agora eu estou voltando para casa com falta de ar e tossindo sangue”, relata Aidany.

Veja o relato do descaso no vídeo abaixo:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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