SSPAP: Latrocínios caem 40,79% em Goiás

No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as doze modalidades criminais monitoradas pela SSPAP cederam em relação ao mesmo período do ano passado

O relatório de ocorrências reativas de 2017 confirma queda na criminalidade em Goiás. A divulgação feita pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), nesta quinta-feira (02). No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as doze modalidades criminais monitoradas pela SSPAP cederam em relação ao mesmo período do ano passado. Os latrocínios despencaram (-40,13%), nesse período. Os homicídios diminuíram (-12,29%), os estupros estão (-12,61%) menores e as tentativas de homicídios retrocederam (-22,05%).

Os roubos a transeuntes acumulam queda de (-25,97%), os roubos de veículos estão (-27,51%) abaixo do registrado neste período do ano passado, e os roubos em comércios e residências caíram (-33,75%) e (-21,57%), respectivamente.

Em relação ao ano passado, os furtos de veículos recuaram (-14,96%), furtos em comércios (-15,36%), furtos a transeuntes (-22,18%) e furtos em residências (-3,27%).

Outubro

Em outubro, comparado com igual período do ano passado, houve queda em onze das 12 modalidades consideradas de alta prioridade pelas autoridades de segurança pública.

No mês passado, os homicídios registraram queda de (-12,39%) em comparação ao mesmo período de 2016. Os latrocínios recuaram 16,67%, enquanto as tentativas de homicídios regrediram (-16,88%). Os estupros oscilaram positivamente em 4,62%.

De acordo com os dados, a categoria dos roubos apresentou as quedas mais significativas. Os roubos a transeuntes encolheram (-38,9%), roubos em comércio (-40,06%), roubos de veículos (-33,45%) e roubos em residências (-25%).

Os furtos no estado também ficaram menores em outubro. O crime praticado contra comércios caiu (-24,78%), em residências (-16,08%), a transeuntes (-14,24%) e de veículos (-6,18%).

Goiânia

Os homicídios e as tentativas de homicídios tiveram forte queda no mês passado em Goiânia. Os homicídios retraíram (-31,58%), ao passo que as tentativas de homicídios declinaram (-35,9%). Os estupros e latrocínios permaneceram estáveis.

Todas as modalidades de roubos registraram forte redução na capital. O recuo dos roubos a transeuntes atingiu (-44,11%), os roubos de veículos caíram (-38,19%), roubos em comércios (-37,54%) e roubos em residências (-45,11%). Os furtos em comércios, em residências e a transeuntes recuaram, pela ordem, em (-19,84%), (-14,40%) e (-13,57%). Já os furtos de veículos caíram (-1,22%).

No acumulado dos dez meses de 2017, as doze naturezas de crimes reativos pesquisados tiveram declínio em Goiânia. Os homicídios regrediram (-13,39%), os estupros (-28,79%), tentativas de homicídios (-30,82%), latrocínios (-15,63%), roubos a transeuntes (-27,81%), roubos de veículos (-35,53%), roubos em comércios (-41,63%), roubos em residências (-29,16%), furtos de veículos (-21,32%), furtos em comércios (-25,26%), furtos em residências (-2,43%) e furtos a transeuntes (-21,17%).

Aparecida de Goiânia

Dez das 12 ocorrências reativas tiveram queda no mês passado em Aparecida de Goiânia. Os estupros diminuíram (-41,67%), as tentativas de homicídios (-45,00%), roubos a transeuntes (-44,08%), roubos de veículos (-33,15%), roubos em comércios (-26,92%), roubos em residências (-21,31%), furtos em comércios (-19,44%), furtos em residências (-24,39%) e furtos a transeuntes (-17,32%). Os homicídios e os furtos de veículos mostraram crescimento de 25% e 2,33%, respectivamente.

No ano, o município contabiliza queda de (-20,09%) nos homicídios, de (-19,67%) nos estupros, de (-40,70%) nas tentativas de homicídios, de (-60%) nos latrocínios, de (-21,58%) nos roubos a transeuntes, de (-21,97%) nos roubos de veículos, de (-17,57%) nos roubos em comércios, de (-0,22%) nos roubos em residências, de (-38,22%) nos furtos em comércios, de (-4,76%) nos furtos em residências, e de (-16,61%) nos furtos a transeuntes. Apenas os furtos de veículos aparecem com alta de 3,33%.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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