Homem é morto a facadas pela esposa em Goiânia

Suspeita vivia com vítima a seis meses. Guarda Civil informou que não há indícios de brigas ou agressões

Uma mulher foi presa suspeita de matar o marido na tarde desta quinta-feira (2) no Parque Industrial João Braz, em Goiânia. Patrícia Nunes de Souza, de 32 anos, teria desferido diversas facadas em Edson Lopes Barbosa, de 22. A suspeita tem passagem pela polícia. Segundo a corporação, ela é usuária de drogas e alcoólatra.

A Guarda Civil Metropolitana informou que quando os agentes chegaram ao local, encontraram a mulher em estado de choque na área da residência. De acordo com vizinhos, o casal estava junto há seis meses.

O porta-voz da Guarda Civil, Valdsom Batista, afirmou que não há indícios de brigas, agressões ou maus tratos. A vítima, que era natural do Pará, estava tentando, conforme relatos de testemunhas, combater os vícios de Patrícia.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer Edson, mas ele morreu antes do atendimento. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Patrícia, que já possui passagem por lesão corporal, foi encaminhada para a Central de Flagrantes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp