Em Goiás, quase 5 milhões de pessoas em 246 municípios votam para decidir o futuro do país neste domingo, 30

votação filas Goiás

Os eleitores de Goiás estão se preparando para a votação do segundo turno, que acontece neste domingo, 30. No primeiro, a população goiana escolheu reeleger Ronaldo Caiado (União Brasil) para o cargo de governador, e agora partirá para as urnas a fim de optar por Lula (PT) ou Bolsonaro (PL) na disputa pela presidência da República. A seguir, veja alguns dados eleitorais a respeito dos cidadãos do estado.

Dados eleitorais de Goiás

No total, 4.870.354 eleitores estão atualmente aptos a votar em Goiás. Destes, 52,52% são mulheres e 47,48%, homens. Entre aqueles com cadastro de biometria, a maioria entra nesse campo: 4.511.130 (92,6%). Em diferentes pontos do estado, são 92 zonas, 2.443 locais de votação e 14.620 seções eleitorais nos 246 municípios.

Idosos são 899.691 (18,47% do total). Goiás também tem 24.519 (0,5%) pessoas com deficiência, sendo 8.793 com deficiência física, 4.892 com deficiência visual e 2.694 com deficiência auditiva. Ainda, 10.638 possuem outras deficiências e 1.341 precisam de assistência para votar.

Por fim, os dados em Goiás também apontam para uma quantidade de 58.480 mesários. Quanto aos eleitores que votarão usando nome social, 1.109 entram na lista.

Sorteio de urnas para teste de integridade

Neste sábado, 29, representantes de partidos políticos, coligações, federações e demais entidades fiscalizadoras compareceram à sede do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Eles participaram do sorteio das urnas eletrônicas que serão auditadas pelos Testes de Integridade e de Autenticidade dos Sistemas.

Ao todo, 27 urnas entrarão no Teste de Integridade, na cidade de Goiânia, e outras oito urnas, no Teste de Autenticidade dos Sistemas Eleitorais, que acontece nas zonas eleitorais do estado. Confira a lista das urnas sorteadas.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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