Vídeo: PRF diz que Exército faz contagem de veículos na ponte Rio-Niterói

PRF justifica que Exército faz contagem de veículos na ponte Rio-Niterói

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) justificou a operação que está acontecendo com a presença de militares do Exército na ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, neste domingo, 30. A movimentação foi flagrada por eleitores que passavam pelo local, e foi compartilhada nas redes sociais.

Em nota, a PRF informou que o movimento é devido a uma operação de contagem dos veículos que passam pela ponte. 

”Pelos vídeos você pode ver que não tem nenhuma abordagem, mas o Exército está fazendo o monitoramento de veículos e a quantidade de pessoas que estão passando”, informou a assessoria de comunicação.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram que a movimentação não interrompeu o trânsito no local, contudo é possível ver militares armados com fuzis, carros da PRF e outros agentes posicionados pelo acostamento. As pistas estão bem engarrafadas no sentido Niterói, em um movimento atípico para um domingo. 

Confira a movimentação: 

Ônibus impedidos no Nordeste

Além de operações no Rio-Niterói, a PRF está sendo denunciada também por mobilizações em estados do Nordeste. Devido às suspeitas, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, pediu o esclarecimento imediato à direção da corporação. 

Por meio de vídeos, pessoas têm denunciado a mobilização da PRF em diversas cidades neste domingo, 30. Entre eles, o prefeito de Cuité (PB), Charles Camaraense (Cidadania). De acordo com ele, agentes da corporação estão na entrada da cidade impedindo a população de votar.

As blitz e operações estariam dificultando o deslocamento de eleitores até os colégios eleitorais. O ministro também pediu para que a entidade explicasse sobre o motivo da mobilização. 

Caso a decisão não seja obedecida, pode haver responsabilização criminal dos diretores-gerais das corporações. 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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