Prefeitura de Goiânia cancela tributo à Marília Mendonça

O tributo à rainha da sofrência, Marília Mendonça, foi cancelado pela Prefeitura de Goiânia nesta segunda-feira, 31, devido ao planejamento e à organização da programação de Natal, que será realizada no mesmo local em que a homenagem.

O evento iria ocorrer no próximo dia 9 de novembro, mês em que completa 1 ano da morte de Marília, no Palácio da Música do Oscar Niemeyer. Ainda de acordo com a prefeitura, será divulgado, em breve, o novo local e data para o evento, bem como o link para retirada dos ingressos gratuitos.

Legado

A cantora nasceu em Cristianópolis, a 90 km de Goiânia, em 22 de julho de 1995. Marília começou a carreira cantando em barzinhos em troca de espetinhos e juntando moedas para ir a shows até lançar os grandes sucessos: “Infiel”, “De quem é a culpa?” e “Eu sei de cor”.

Considerada uma das artistas mais populares do sertanejo, ela liderou uma reviravolta feminina no gênero, que impôs mulheres como protagonistas do estilo até então dominado quase apenas por homens, a partir de 2016, no chamado “feminejo”.

A cantora foi a artista brasileira mais ouvida em 2021 no Spotfy. O álbum “Todos os Cantos” se tornou o disco em português mais ouvido da plataforma.

Despedida

Marília morreu no dia 5 de novembro de 2021, em um acidente aéreo em Caratinga (MG). Além dela, também foram vítimas o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira, o produtor Henrique Bonfim, o piloto e o copiloto do avião.

O velório de Marília e do tio aconteceu no Ginásio Goiânia Arena no dia seguinte ao acidente. Houve muita comoção de fãs, familiares e cantores famosos, entre eles, Henrique e Juliano, Maiara e Maraisa e Jorge e Mateus.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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