Forças de segurança de Goiás definem plano de operação e iniciam desbloqueios de rodovias

Forças de segurança de Goiás definem plano de operação e iniciam desobstrução de rodovias

O Governo de Goiás, por meio de suas forças de segurança pública, iniciou na tarde desta terça-feira, 1º, o plano de operação para desobstruir rodovias que estão sendo palco de manifestações de caminhoneiros no estado. Sob o comando da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), a desarticulação dos protestos atende decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, com encaminhamento à Procuradoria Geral do Estado de Goiás (PGE-GO).

O plano de operação em Goiás

O plano de operação e seus desdobramentos estão em pauta junto ao Ministério Público Estadual (MPE-GO) e ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Ele se dará primeiro pelas rodovias estaduais, onde neste momento há 19 pontos de ocupação por manifestantes. Em todos eles, forças policiais estão monitorando os protestos e garantindo a passagem de veículos de passageiro e de carga.

O Governo de Goiás esclarece que a operação busca cumprir a decisão judicial de forma pacífica, priorizando o diálogo com os manifestantes. Ao longo desta segunda-feira,31, e da manhã desta terça-feira, diversos pontos de interdição foram desbloqueados pelas forças policiais com base no entendimento entre as partes.

Tão logo o governo de Goiás foi notificado da decisão do STF, a PGE emitiu uma Orientação de Cumprimento de Decisão Judicial (OCD) para que as para que as forças de segurança do Estado atendessem a determinação.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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