Primeiro vestibular da Faculdade da PM oferece mais de 500 vagas

Cursos de Enfermagem, Biomedicina, Educação Física e Tecnologia em Segurança Pública são ofertados na FPM

A primeira Faculdade da Polícia Militar (FPM) privada do país está com inscrições abertas para o seu primeiro vestibular e oferece, para o primeiro semestre de 2018, um total de 560 vagas, distribuídas por quatro cursos iniciais. A faculdade oferece cursos para a população em geral e não apenas para militares.

Vagas

No momento estão sendo oferecidas 160 para o curso de Enfermagem, 160 para o curso de Biomedicina, e outras 160 para o curso de Educação Física. Ainda serão oferecidas 80 vagas para o curso superior de Tecnologia em Segurança Pública, para o qual o pré-requisito exigido é de que o candidato seja um profissional da área de segurança pública.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e estão abertas até às 15h do dia 24 de novembro, no endereço eletrônico da faculdade na internet. O primeiro vestibular da faculdade está agendado para as 14h, do dia 26 de novembro, onde, por enquanto, funcionará a sede da faculdade, no Colégio Militar Polivalente Modelo Vasco dos Reis, na Rua T-48, no Setor Bueno, na capital. Para esse primeiro vestibular mais de 1.500 candidatos já estão inscritos.

Inclusão social

De acordo com o diretor Administrativo e Financeiro da instituição, tenente-coronel Ubiratan Reges de Jesus Júnior, a FPM terá mensalidades com valores acessíveis e descontos de 30% nas mensalidades serão oferecidos para os alunos egressos das escolas militares. Segundo ele, a FPM irá disponibilizar a partir de 2018 a abertura de bolsas estudantis (em parcerias e convênios com diversas instituições estaduais e federais) e está prevista também a realização de vestibular social.

O diferencial da FPM, de acordo com o diretor administrativo e financeiro da instituição, será a qualidade do ensino oferecido, que, segundo ele, deverá funcionar nos moldes do ensino hoje oferecido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São Paulo, e pelo  Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro. Segundo ele, as pessoas que idealizaram o modelo da FPM aqui em Goiás buscaram nessas referências de ensino superior as bases para o funcionamento da faculdade primeira faculdade militar goiana. “O nosso acadêmico terá um currículo respeitável e bem aceito dentro e fora de Goiás e do país, como acontece com os acadêmicos do ITA e do IME”, garante o diretor.

Modelo a ser seguido

Ele afirma que representantes dos estados do Acre, Bahia e Minas Gerais, além do Distrito Federal, já vieram buscar aqui em Goiás orientações para a implantação de modelos semelhantes de instituições militares e superiores de ensino que deverão funcionar naquelas localidades.

O coronel Ubiratan Júnior declara ainda que municípios do interior do Estado também já solicitaram pólos da FPM em suas regiões.

Antigo anseio

Segundo ele o surgimento de uma faculdade que funcionasse dentro do modelo do ensino oferecido pelos colégios militares já era uma solicitação antiga de pais, alunos e ex-alunos dessas instituições, que desejavam dar continuidade ao processo de aprendizado dentro do mesmo padrão oferecido por essas escolas militares nos ensinos fundamental e médio.

A FPM terá como mantenedora a Fundação Tiradentes e seu funcionamento não contará com verbas públicas. Futuramente, segundo consta em seu projeto, a faculdade deverá oferecer um total de 24 cursos superiores, entre os quais estarão Nutrição e Psicologia, ministrados em um campus próprio. Para 2018 a faculdade já deverá oferecer o curso de Direito. A Faculdade também terá laboratórios e hospitais próprios.

“Trata-se de uma proposta de ensino inovadora e alinhada aos princípios militares que vislumbram oferecer o melhor conteúdo de ensino e formação diferenciada nas mais diversas áreas dos saberes”, conclui o tenente-coronel.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp