Professor é preso em operação para combater aliciamento de menores

Além dele, outro homem foi detido em ação deflagrada pela Polícia Civil nos municípios de Nova Veneza, Inhumas e Damolândia

O professor da rede estadual Gilberto Ribeiro Ramos e o bacharel em Direito Cassio Henrique Azarias Souto foram presos na manhã desta terça-feira (7) suspeitos de aliciar menores e levá-los à prostituição.

Eles foram detidos no âmbito da Operação Contemplação, deflagrada pela Polícia Civil e que cumpre, além dos dois mandados de prisão temporária, três de busca e apreensão nas cidades de Nova Veneza, Inhumas e Damolândia.

Segundo o delegado Humberto Teófilo, responsável pela ação, os suspeitos são investigados pelo crime de favorecimento à prostituição de adolescentes, cuja pena varia de quatro a dez anos de reclusão.

O delegado ressaltou que eles já vinham sendo investigados pela Polícia Civil. De acordo com ele, as provas são concretas. “A polícia tem filmagens do momento em que os dois aparecem aliciando jovens com idade entre 14 e 17 anos”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp