Piracema: Pesca de todas as espécies de peixes nativos do estado está proibida até o final de fevereiro

O período de defeso em Goiás, mais conhecido como Piracema, começou na última terça-feira, 1º, fazendo com que a pesca de todas as espécies nativas no estado fiquem proibidas até o dia 28 de fevereiro de 2023. O objetivo dessa medida é preservar a reprodução, já que, nesta época, os peixes nadam rio acima em busca de locais adequados para sua desova e alimentação. A única modalidade permitida é a pesca esportiva, denominada ‘pesque e solta’, além da pesca ribeirinha. 

Porém, para praticar a pesca esportiva, é necessária a emissão de uma licença no site da Secretaria de Meio Ambiente. Durante a atividade esportiva, o titular deve portar a autorização e documento oficial com foto. O desrespeito à lei pode ocasionar a aplicação de multa, além da apreensão do material pescado. Os pescadores de plantão devem ficar atentos, visto que a fiscalização será intensificada.

“A Piracema é o período onde os peixes procuram um lugar para procriar. Por conta do baixo nível da água e a grande movimentação de peixes, os pescadores predatórios aproveitam para cercar os rios com redes, fazendo com que os peixes sejam impedidos de desovar. Isso contribui para a extinção de muitas espécies. Se não tiver desova, não vai ter peixe nos anos seguintes”, explicou o comandante do Batalhão Ambiental, Tenente Coronel Geraldo Pascoal.

Fiscalização 

A fiscalização para combater a comercialização e o transporte ilegal de peixes, conforme Pascoal, é realizada pela água e pela terra. Caso o pescador seja flagrado praticando pesca predatória ou transportando peixes de forma ilegal, ele pode ser preso em flagrante. A pena para esse tipo de crime pode chegar a três anos, além de render uma multa de até R$ 100 mil.

“A pesca esportiva é a pesca e solta. A pesca ribeirinha, por outro lado, é aquela de subsistência. Ou seja, aquela pesca de alimento, se a pessoa não pescar não come. Já a pesca predatória é considerada crime durante todo o ano, mas tem a pena agravada na Piracema. É a pesca de quantidade, onde a pessoa usa redes para capturar uma grande quantidade de peixes. Isso é considerado flagrante”, concluiu.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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