Carro fica completamente destruído após incêndio em Caldas Novas

Os moradores de Caldas Novas se assustaram com um incêndio  em um carro de passeio na tarde deste sábado, 05. Os bombeiros foram acionados, mas o veículo ficou completamente destruído. Segundo a corporação, as chamas começaram em um lote baldio e atingiu o terreno ao lado onde o automóvel estava estacionado no bairro Itanhangá II.

 

Em um dos vídeo divulgados pelo Corpo de Bombeiros é possível nota o fogo concentrado nos pneus do veículo. A dificuldade em controlar as chamas pode ser explicada pela baixa condutividade térmica dessa parte do carro, ou seja, demora a incendiar e demora a se resfriar. Além disso, o processo de transmissão do calor ocorre de dentro para fora, o que exige mais tempo de exposição à água.

 

Foram necessários 200 litros de água para combater o fogo. Duas viaturas precisam ser deslocadas para o local do incêndio. O trabalho exigiu ainda dois sopradores para conter as chamas na vegetação. Não houve vítimas.

 

Segundo a Lei de Crimes Ambientais, provocar incêndio ambiental é crime inafiançável tipificado como “causar poluição, de qualquer natureza, em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”. A pena é de seis meses a um ano de prisão e ainda multa.

 

Assista ao vídeo:

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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