Prefeitura de Goiânia renegocia débitos nesta semana; descontos chegam a 99%

As pessoas em dívida com a Prefeitura  de Goiânia terão nesta semana a oportunidade de negociar o débito com até 99% de desconto. Poderão ser revistos créditos tributários, créditos fiscais, obrigações acessórias, créditos não tributários e multa administrativa, exceto as de infração de trânsito.

 

A ação realizada desta segunda-feira, 07, até sexta-feira, 11, faz parte da Semana Nacional da Conciliação. Os inadimplentes terão duas opções de pagamento. A primeira é o parcelamento em até 60 vezes ( desde que o valor de cada parcela não seja inferior a R$ 100 reais) e a segunda é a quitação em parcela única à vista, que tem o maior percentual de desconto. 

 

O atendimento ocorre exclusivamente de forma presencial no hall do Paço Municipal.. O agendamento  é via online pelo site da Prefeitura de Goiânia clicando no banner “Semana Nacional da Conciliação” .

 

Para pagamento à vista não é necessário agendar e nem buscar atendimento presencial. Basta acessar o site da Prefeitura de Goiânia e emitir o boleto do débito com desconto automático de 99% sobre multa e juros decorrentes de atraso.

 

Gratuidade da Justiça

 

O serviço para solicitar gratuidade da justiça funcionará até dia 9 de novembro no Fórum Cível de Goiânia localizado no Park Lozandes, e o comparecimento também requer agendamento prévio pelo site da Prefeitura de Goiânia através do banner “Agendamento Semana Nacional da Conciliação”.

 

A decisão de conceder ou não este benefício fica a cargo de um juiz de Direito, portanto, mesmo que o contribuinte não seja isento das taxas e custas processuais, na Semana Nacional da Conciliação será possível negociar as dívidas com desconto de até 99% sobre juros e multa.

 

Confira a proporção de descontos:

 

I – 99%, no caso de pagamento à vista;

 

II – 90%, se parcelado em até 20 parcelas;

 

III – 80%, se parcelado entre 21 e 40 parcelas;

 

IV – 70%, se parcelado entre 41 e 60 parcelas

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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