Prefeituras do entorno vão interromper trabalho em jogos do Brasil na Copa

Os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo poderão ser assistidos pelos servidores municipais das prefeituras do entorno de Brasília. As Prefeituras articulam a assinatura de decretos suspendendo parcialmente as atividades em 24 e 28 de novembro e também em 2 de dezembro, inicialmente. Os governos estadual e municipal de Goiânia ainda não se manifestaram sobre a possibilidade de adotarem as alterações.

Caso o Brasil vença as partidas da fase de grupos e siga para as oitavas de final, novos documentos oficiais devem ser assinados. A alteração de horário deve ocorrer conforme o horário marcado para os jogadores entrarem em campo. Os primeiros confrontos estão agendados para  às 16h e às 13h, por isso, nessas datas o expediente nas prefeituras pode ocorrer apenas no período matutino. O esquema é parecido com o adotado pelo Judiciário goiano

No fim de outubro, um decreto oficializou mudanças na jornada de trabalho excepcionalmente. O documento estabelece que quando as partidas começam às 16 horas, as atividades serão das 8h às 13h, quando estiverem marcados para às 13h, o trabalho ocorrerá entre 8h e 12 horas e não haverá expediente nos dias em que as partidas tiverem início ao meio-dia. O serviço continuará sendo prestado apenas nos plantões para atendimento de questões judiciais e administrativas urgentes. 

Devido à suspensão parcial das atividades, a contagem dos prazos processuais sofrerá mudanças. O Código de Processo Civil estabelece que os dias do começo e do vencimento serão postergados para o primeiro dia útil seguinte quando o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal .

O atendimento presencial no Judiciário goiano funciona das 12h às 19h desde janeiro do ano passado de segunda a sexta-feira. O plantão ocorre fora desses horários. Normalmente, a jornada dos servidores é de sete horas diárias.

Confira os dias e horários do jogos do Brasil na Copa do Mundo:

-24 de novembro (quinta-feira), às 16h: Brasil x Sérvia

-28 de novembro (segunda-feira), às 13h: Brasil x Suíça

– 2 de dezembro (sexta-feira), às 16h: Brasil x Camarões

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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