Brasília recebe hoje mutirão de prevenção do câncer colorretal

Evento tem objetivo de conscientizar sobre a prevenção à doença

Brasília recebe hoje (10) o 12º Mutirão de Prevenção do Câncer Colorretal, promovido pela Sociedade Brasileira de Endoscopia (Sobed), que vai fazer 50 exames de colonoscopias gratuitos em pacientes pré-selecionados. A ação ocorre no Hospital de Base e conta com a presença dos melhores especialistas do Brasil e do mundo, entre eles a canadense Linda Rabeneck, presidente da Comissão de Prevenção de Combate ao Câncer Colorretal da Organização Mundial de Endoscopia (WEO).

A campanha tem por objetivo divulgar a importância da prevenção deste tipo de câncer, que tem a terceira maior incidência em homens e a segunda entre as mulheres.

“O mutirão tem duas funções. A primeira é atender parte da população que não tem acesso ao sistema de saúde. A outra é alertar sobre a importância da prevenção do câncer do colorretal”, disse o médico Lix de Oliveira, presidente da Comissão de Mutirões e Prevenção de Câncer Colorretal da sociedade.

Os exames serão aplicados em pacientes de 50 a 75 anos, que é a faixa de maior incidência da doença. Os médicos do mutirão trabalham com equipamentos de última geração para fazer o diagnóstico. Caso sejam identificadas lesões ou tumores, os pacientes são encaminhados para tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

“O câncer do colorretal é passível de prevenção. Então, por meio de informação correta e de qualidade, conseguimos diminuir o número de casos e evitar que mais pessoas sofram e morram em decorrência desse câncer”, disse o médico.

Prevenção

A recomendação é que tanto os homens, quantos as mulheres na faixa etária entre 50 e 75 anos, ou qualquer pessoa que tenha algum parente que teve câncer colorretal, procure um médico para fazer o exame preventivo.

“Conseguimos chegar aos acompanhantes dos pacientes, motivados a conhecer mais sobre esse tipo de câncer e sua prevenção. Vamos promover orientação a todos sobre os mecanismos de rastreio e combate, tornando-os potenciais divulgadores em suas comunidades e famílias”, afirmou Oliveira.

A ação ocorre às vésperas da 16ª Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), que tem por finalidade alertar a população e autoridades a respeito da importância da prevenção do câncer de cólon e reto.

Fonte: Agência Brasil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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