Explosão de caldeira contamina Rio Meia Ponte e deixa autoridades da Grande Goiânia em alerta

Entenda o que causou o forte odor de gás na Grande Goiânia

Os moradores da Grande Goiânia sofreram com um forte odor nesta quinta-feira, 10. Apesar da suposição de um vazamento de gás, a situação não foi exatamente essa. Na realidade, houve o superaquecimento de uma caldeira, seguido por um derramamento de óleo. Esse produto, inclusive, contaminou um manancial e as autoridades recomendam que moradores da região não consumam água.

A origem do mau cheiro na Grande Goiânia

De acordo com o Tenente Machado, do Corpo de Bombeiros, o que ocorreu em Aparecida de Goiânia não foi um vazamento de gás. “Houve, segundo informações, a explosão pelo superaquecimento de uma caldeira, e houve um derramamento de produtos derivados de asfalto nessa área”, afirmou ao Diário do Estado (DE).

Ainda segundo o bombeiro, ainda que algumas pessoas tenham sentido náuseas devido ao mau cheiro, o odor não é tóxico e não apresenta perigo. Pelo ar, não detectou-se a possibilidade de acontecer contaminação humana.

A Goiás Asfaltos é a empresa responsável pela caldeira que apresentou o superaquecimento. A Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia (SEMMA), inclusive, precisou interditar o local, no Setor Santa Luzia, por não ter nenhuma licença ambiental para funcionar.

Além disso, o óleo que vazou de uma caldeira escorreu pela terra e contaminou um manancial que deságua no Rio Meia Ponte, em Goiânia. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad) e a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) estão realizando perícias. Até a conclusão das mesmas, a orientação é de que os moradores da região não consumam água.

A Secretaria de Saúde de Aparecida informa que fiscais da Semma vão elaborar laudo técnico para avaliar os danos ambientais causados e, com isso, instaurar medidas administrativas previstas na legislação. Assim, a empresa será responsabilizada pelos danos causados.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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