De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o (INCA), anualmente cerca de 10 mil pessoas são diagnosticadas com o câncer de bexiga. A doença que, acomete mais homens do que mulheres, é comumente diagnosticada em pessoas acima dos 60 anos, como foi o caso do publicitário Roberto Justus.
Silêncioso, o câncer é uma doença que na maioria dos casos não demonstra sintomas. E quando eles surgem, já indicam a fase mais grave da doença. Apesar disso, os tumores malignos, encontrados na região da bexiga, podem ser diagnosticados precocemente. Na maioria dos casos, ele causa o sangue na urina, deixando um sinal de alerta para o paciente.
Para o médico urologista Rodrigo Lima a principal razão para o surgimento da doença está relacionado ao tabagismo.
“O habito de fumar traz inúmeros malefícios a saúde, e ao contrário do que muitas pessoas pensam, o órgão que mais é atingido pelas toxicinas do tabaco é a bexiga e não o pulmão”.
Além disso, a bexiga é possui diversas camadas, constituídas por diferentes tipos de células onde se formam os tumores malignos. Por se tratar de um órgão sensível, ao ser identificado, os especialistas devem procurar um método mais efetivo de tratamento.
De acordo com Rodrigo Lima, as novas tecnologias existentes na área da saúde possibilitam tratar a doença de forma menos invasivas. “Atualmente as cirurgias são realizadas por meio de sondas que possibilitam a retiradas dos tumores sem a necessidade de cortes o que possibilita uma recuperação rápida ao paciente”.
Além disso, outros métodos existentes também se mostram efetivos no combate ao câncer de bexiga como é o caso da quimioterapia e da imunoterapia, método de tratamento adotado pelo apresentador Celso Portiolli que foi diagnosticado com a doença no fim do ano passado. Portiolli tem respondido bem ao tratamento que, de acordo com especialistas, é um dos tipos com maiores chances de cura.