Gestores municipais se reúnem com bancada federal goiana

Ato pressiona aprovação de sete matérias no Congresso que beneficiam prefeituras

Acontece na próxima segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, a partir das 9 horas, uma mobilização com mais de 150 prefeitos goianos junto a deputados e senadores pelo estado com objetivo de buscar apoio para a provação de matérias de interesse dos municípios, e que estão em tramitação no Congresso Nacional.

O ato é uma iniciativa da Associação Goiana de Municípios (AGM) com a Federação Goiana de Municípios (FGM). O presidente da AGM, Paulo Rezende, comentou que o evento deve contar com participação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), para tratar das pautas de interesse das prefeituras.

Entre os projetos em andamento, constam cinco matérias na Câmara e duas no Senado, sendo que a prioridade atende ao projeto que institui um novo regime especial de pagamento de dívidas que envolvam entes públicos e pessoas físicas ou jurídicas. A medida também prorroga o prazo para a disposição de rejeitos sólidos, entre outras propostas.

Auxílio Financeiro

Os prefeitos também reivindicam diante do Senado Federal a aprovação de dois Projetos de Emenda à Constituição (PEC). A primeira proposta (66/2015) prevê a atualização monetária de programas federais e dispõe sobre a previsão de percentual do Produto Interno Bruto (PIB) a ser investido nos programas relacionados a recursos hídricos. O segundo projeto é a PEC 61/2015, que autoriza a apresentação de emendas ao projeto de lei do orçamento anual diretamente ao Fundo de Participação dos Municípios.

Juntamente ao Executivo consta o projeto de concessão de auxílio financeiro, com um repasse emergencial de R$ 4 bilhões. Além disso, o presidente da FGM afirmou que os prefeitos devem pleitear a derrubada do Veto 30/2017, que dispõe sobre o parcelamento de débitos com a União por parte dos estados e municípios.

Gustavo Motta

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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