Iêda Leal é a única goiana na equipe de transição do governo Lula

A integrante do  Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (SINTEGO), Iêda Leal, é a única goiana da equipe de transição do governo Lula. Ela ajudará a equipe coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin dentro do grupo sobre Igualdade Racial

Além de militar pelo causa educacional, a professora também é presidente do Movimento Negro Unificado (MNU). Nesta semana, Iêda se encontrou com o piloto de Fórmula 1, Lewis Hamilton, em Brasília, e entregou a ele bandeira, camiseta e boné do MNU. 

O nome dela foi divulgado na lista de pessoas nomeadas oficialmente para colaborar no planejamento de ações para o mandato de Lula, entre 2023 e 2025. O grupo responsável por questões racionais inclui outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes.

Ao todo, serão seis áreas temáticas com 36 membros: Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. 

O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Iêda Leal nasceu em Pires do Rio, no interior de Goiás. Começou a trabalhar como professora aos 14 anos em uma escola perto da casa onde morava.  É formada em pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e tem especialização na área. 

A ativista faz parte de movimentos sindicais desde 1990. Foi conselheira Titular do Conselho Municipal de Educação de Goiânia, conselheira Nacional da Promoção da Igualdade Racial e presidente do SINTEGO.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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