Janja quer megashow de artistas apoiadores de Lula na cerimônia de posse, em 1º de janeiro

A primeira-dama eleita Rosângela da Silva, a Janja, planeja realizar um show com artistas na cerimônia de posse de Lula. Ela foi escalada dentro do governo de transição para organizar o ato oficial. A socióloga pretende reunir famosos que apoiaram o agora presidente eleito na praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 1º de janeiro.

 

Inicialmente, uma mudança de horário da cerimônia foi cogitada. A ideia era antecipar o protocolo para os shows começarem em seguida. A proposta foi descartada, ao menos por enquanto, e o evento está mantido para às 15 horas. A mega programação esperada deve começar somente no fim da tarde. Os nomes dos participantes ainda não foram confirmados.

 

Para organizar a cerimônia, Janja ganhou até uma sala no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), na capital federal, onde está instalado o gabinete de transição. Ela foi nomeada na equipe na categoria de trabalho não remunerado. Somente 50 integrantes previstos em lei para coordenar e planejar o novo governo recebem salário de R$ 17 mil, aproximadamente.

 

A campanha presidencial foi marcada pela manifestação de apoio de diversos artistas dentro e  fora do Brasil. Alguns cantores chegaram a embalar o remake do jingle “Sem medo de ser feliz”. Entre eles, Duda Beat, Pablo Vittar, Chico César, Lenine, Paulo Miklos, Martinho da Vila, Maria Rita, Teresa Cristina, Mart’nalia, Otto e Lavínia. 

 

Outras personalidades artísticas também declararam voto em Lula, a exemplo de Anitta, Luísa Sonza, Iza, Ludmilla, Gloria Groove, Ivete Sangalo e Lauana Prado, além de nomes já conhecidos como apoiadores do ex-presidente como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Djavan e Gal Costa, que morreu nesta semana.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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