Mulher finge assalto e surra de criminosos para sumir com tv de casa e pagar agiota em Anápolis

Uma mulher está sendo investigada pela Polícia Civil por falsa comunicação de crime após vender televisão de casa e alegar ter sido roubada em Anápolis. A jovem de 25 anos chegou a fingir ter sido agredida pelos supostos assaltantes. Imagens de câmera de segurança localizada próximo à casa dela ajudaram os agentes a desvendar a história.

Ela teria sido encontrada pelo pai desacordada e sem a parte de baixo da roupa na residência da família na quinta-feira, 10. Ele acionou a policiais militares e a levou a filha ao Hospital Estadual de Anápolis (Heana). A mulher disse ter tido a casa arrombada por um casal que a teria agredido com vários socos e levado a televisão.

Os investigadores viram a própria jovem carregando o aparelho “roubado”. Ela teria forjado o crime com a mãe para venderem  a televisão e pagarem uma dívida que com agiota. O caso está sendo apurado pelo Grupo Especial de Investigações Criminais de Anápolis. A mãe também também será responsabilizada criminalmente.

A comunicação falsa de crime sem indicar o suposto criminoso ou indicando pessoa que não existe está prevista no Código Penal. A pena  é de até seis meses de detenção e multa. A mentira inventada movimenta vários órgãos do Estado desnecessariamente, como delegacia, fórum e Ministério Público.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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