Brasília recebe exposição do pintor Salvador Dalí

O espaço Caixa Cultura em Brasília recebe exposição do pintor Salvador Dalí que retrata A Divina Comédia de Dante Alighiere

Brasília recebe a partir do dia 15 de novembro no espaço Caixa Cultural a exposição Dalí – A Divina Comédia. Ao todo, são 100 xilogravuras do pintor catalão Salvador Dalí, que retratam o inferno, o purgatório e o paraíso da obra A Divina Comédia, do poeta renascentista Dante Alighiere. Com a entrada franca, a exposição fica aberta de terça a domingo das 9h às 21h.

Conhecido pelo trabalho surrealista e considerado um dos maiores pintores do século 20, Salvador Dalí pintou todos os desenhos na década de 50 do século passado a pedido do governo da Itália para comemorar os 700 anos de Dante Aliguiere.

A proposta visual da exposição respeitou a estrutura sequencial dos cantos do poema de Dante. A primeira parte é dedicada ao Inferno, com 34 imagens. O segundo momento corresponde ao Purgatório, e o terceiro ao Paraíso, com 33 quadros cada um.

Segundo Dante, a finalidade da vida humana era buscar o bem e a verdade por intermédio de Deus. Sua obra poética é uma das maiores da literatura universal, transcendendo o contexto histórico-cultural em que foi produzida. Mas esta teria sido escrita na época para reformar moralmente o mundo que o poeta via imerso em situação pecaminosa; para despertar nos homens a consciência da redenção.

O acervo de gravuras é proveniente de uma coleção privada da Espanha e tem por objetivo conduzir o público a uma viagem a partir do enriquecedor diálogo entre a literatura e as artes visuais. Uma viagem que leva o público para os ambientes destes artistas, que conseguem sintetizar e repassar seus pensamentos por meio da arte.

A amostra tem classificação livre para todas as idades e ficará exposta até 4 de março do próximo ano.

Fonte: Agência Brasil

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp