Governo de Goiás retoma cadastramento para regularização fundiária no João Paulo II, em Goiânia

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), dá continuidade ao cadastramento para regularização fundiária das famílias do bairro João Paulo II, região Oeste de Goiânia. O trabalho começou em agosto e será retomado nesta quarta-feira, 16. A meta é alcançar 150 moradias que estão aptas a receberem gratuitamente a escritura no setor.

A empresa Platec, contratada da Agehab, faz as visitas de casa em casa. Se o morador não está em casa, é deixado um panfleto para que ele entre em contato com a Platec pelo telefone (62) 3095-7319 ou com a Gerência de Cadastro da Agehab, no 3096-5050/5005, para agendar um horário. A previsão de término do cadastramento é de 15 dias.

As equipes que realizam as visitas estão identificadas com colete e crachá da empresa Platec. Em caso de dúvidas em relação ao profissional, o morador pode ligar na Agehab ou na empresa e confirmar a identidade dos profissionais. Depois do cadastramento, a equipe analisa quais famílias têm perfil socioeconômico para habitação de interesse social e, nesses casos, elas receberão gratuitamente as escrituras. O cadastro somente pode ser realizado pelo proprietário do imóvel.

Para agilizar o atendimento, o beneficiário deve separar os seguintes documentos: identidade e CPF do titular do imóvel, cônjuge e filhos; comprovante de endereço; comprovante de renda e termo de assentamento ou posse.

O programa de regularização fundiária urbana executado pela Agehab tem várias etapas. Depois do cadastramento, é feito o levantamento topográfico, elaboração do projeto, aprovação e emissão do decreto, registro do loteamento em cartório e aprovação da doação da área pelo Estado. Depois, a Agehab providencia a coleta de assinatura dos beneficiários, assinatura da PGE (Procuradoria Geral do Estado), registro da escritura no cartório e, finalmente, a entrega das escrituras.

Foto: Octacilio Queiroz

Legenda: Equipes de cadastramento visitam famílias no João Paulo II, em Goiânia

Serviço
Assunto: Cadastramento para regularização fundiária no bairro João Paulo II, em Goiânia
Quando: a partir de 4ª feira (16/11)
Onde: de casa em casa
Contatos: Platec – (62) 3095-7319 ou na Gerência de Cadastro da Agehab – (62) 3096-5050/5005

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Goiás tem quatro cidades entre as de maior fluxo turístico do Brasil

Levantamento divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), na quarta-feira, 18, mostrou que Goiás figura com quatro municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) na principal categoria do ranking que mede o fluxo turístico e os empregos gerados pelo setor, em todo o Brasil.

Os destinos turísticos goianos, inclusive, dividem espaço na categoria A com outros locais consagrados no cenário nacional, como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS).

Mapa do Turismo

A cidade de Pirenópolis voltou a integrar a categoria A do levantamento, feito com base em todos os municípios brasileiros que integram o Mapa do Turismo. Atualmente, Goiás possui 91 municípios cadastrados formalmente no Mapa do Turismo.

Desse total, 40,7% estão distribuídos nas principais categorias, sendo: 4,4% na categoria A; 16,5% na B; 19,8% na C; e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”, declara o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.

Os índices de fluxo de turistas e de empregos formais gerados utilizados no mapeamento do Ministério do Turismo foram levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e correspondem ao período de 2021.

Com base neste levantamento, os quatro municípios goianos que integram a principal categoria disponibilizavam na época 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que geraram mais de 6 mil empregos diretos e contribuíram com os cofres públicos ao arrecadarem mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”, avalia o presidente da Goiás Turismo.

Um dado relevante da pesquisa é que Rio Quente, com apenas três estabelecimentos hoteleiros registrados foi responsável por arrecadar sozinha R$ 5,1 milhões em tributos e gerar quase dois mil empregos formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, avalia Fabrício Amaral.

Em âmbito nacional, a pesquisa mostrou que houve um aumento de 151% no número dos municípios que passaram a integrar a categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando que em todo o país têm sido registrados avanços no setor.

O mapeamento permite ao poder público identificar pontos que merecem mais atenção para a promoção de políticas públicas, e entender melhor sobre o impacto econômico do segmento turístico em todo o Brasil, principalmente regionalmente.

Formalização do setor turístico em Goiás

Em novembro deste ano, Goiás bateu o recorde de adesão de profissionais no Cadastur, atingindo a marca de 8.200 registros e passando a liderar o ranking de cadastros no Centro-Oeste Brasileiro. O número de prestadores de serviços turísticos que atuam de forma legal no estado passou de 1,280 em 2019 para 8.200 em 2024.

O documento que comprova a legalidade de profissionais e empresas turísticas, garante segurança ao viajante e vantagens aos trabalhadores da área.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp