Inflação recua e fecha a semana em 0,30%, segundo a FGV

Preço do etanol dispara em Goiânia, acima da projeção do governo federal

Alta da gasolina elevou preço dos serviços de transportes

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou, na segunda prévia de novembro, atingindo variação de 0,30%. O resultado é 0,06 ponto percentual inferior ao registrado na última apuração (0,36%).

O principal impacto na redução do ritmo inflacionário foi constatado no grupo alimentação, que passou de uma alta de 0,28% para uma queda de 0,12%. Entre os itens de maior influência estão as hortaliças e legumes (de 9,17% para 2,75%).

Os demais grupos que ajudaram no resultado do IPC-S foram: vestuário (de-0,01% para -0,52%); despesas diversas (de 0,21% para 0,10%); saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,47%); habitação (de 0,76% para 0,75%); e educação, leitura e recreação (de -0,31% para -0,32%).

Em sentido oposto, o grupo transportes apresentou expressiva alta (de 0,23% para 0,66%) sob o efeito, principalmente, da elevação de preço da gasolina (de 0,32% para 1,63%). Já em comunicação, a taxa permaneceu praticamente estável (de 0,49% para 0,50%).

As maiores altas que pressionaram a inflação foram: gasolina (3,80%); plano de seguro de saúde (1,63%); batata-inglesa (0,95%) e gás de botijão (3,19%).

Entre as principais baixas do período estão: passagem aérea (-12,44%); tomate (-9,30%); leite tipo longa vida (-2,37%) e blusa feminina (-2,22%).

Fonte: Agência Brasil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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