Goiás é o quarto estado com maior acesso a Internet no Brasil

Goiás é o quinto estado com maior porcentagem de acesso à Internet

De acordo com os dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás é o quarto estado com maior porcentagem de acesso a Internet por domicílio, ao lado de Rondônia. As duas unidades federativas possuem 92,5% da população com acesso ao recurso, sendo que o Distrito Federal lidera a lista. O Piauí é o pior nesse quesito.

O acesso à Internet em Goiás e no Brasil

Segundo o IBGE, o Distrito Federal possui 97,7% de acesso a Internet por domicílio. Logo atrás, vem São Paulo, com 94,2%. Em terceiro, aparecem Santa Catarina e Amapá, com 92,9% cada. Na sequência, em quarto, estão Goiás e Rondônia, ambos com 92,5%. Fechando o “Top 5”, o Rio de Janeiro tem porcentagem de 92,4%.

Na lista dos estados com menor acesso a Internet por domicílio, Piauí é o pior, com 81,2%. Maranhão (82,4%), Pará (82,8%), Acre (83,7%) e Paraíba (84,3%) também se postam na parte de baixo da tabela de dados. Por região, o Centro-Oeste é a que mais se destaca, com 93,4%. Em seguida, estão Sudeste (92,5%), Sul (91,5%), Norte (85,5%) e Nordeste (85,2%).

As estatísticas do IBGE demonstram a disparidade da concentração do acesso à Internet no Brasil como um todo. Apesar disso, o ano de 2021 apresentou um notável crescimento em comparação a 2019. Nesse período, houve um aumento de seis pontos percentuais no geral. Apesar do Nordeste estar em último lugar entre as regiões, foi lá que ocorreu o maior crescimento do período: 9,4 pontos percentuais.

Ainda, durante esses dois anos, a Internet passou de 88,1% para 92,3%, em área urbana, e cresceu de 57,8% para 74,7%, em área rural. Já o número de domicílios com telefone móvel celular aumentou de 94,4% para 96,3% entre 2019 e 2021.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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