Moraes manda bloquear contas de 43 financiadores dos atos pró-Bolsonaro

Moraes rejeita ação do PL e multa partido de Bolsonaro em R$ 22 milhões

Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de contas de 43 empresários. A suspeita é de que eles financiaram atos antidemocráticos a favor do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Segundo o ministro, há uma possível “Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito”.

A nova determinação de Moraes

Desde que o TSE anunciou o resultado das eleições 2022, atestando a vitória de Lula (PT) para o cargo de presidente, surgiram protestos pelo Brasil. Manifestantes bloquearam estradas e acamparam em frente a quartéis-generais, questionando uma suposta fraude nas urnas. Vale lembrar que as próprias Forças Armadas já reconheceram o resultado.

Por isso, Alexandre de Moraes optou por tomar uma decisão a respeito do dinheiro por trás desses atos. “No caso vertente, verifica-se o abuso reiterado do direito de reunião, direcionado, ilícita e criminosamente, para propagar o descumprimento e desrespeito ao resultado do pleito eleitoral para Presidente e vice-Presidente da República, […] com consequente rompimento do Estado Democrático de Direito e a instalação de um regime de exceção”, afirmou o ministro.

De acordo com ele, o deslocamento de caminhões para Brasília para reuniões ilícitas, inclusive com pedidos de intervenção federal, pode configurar o crime de Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito. Desta forma, Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias dos suspeitos, pela possibilidade de utilização de recursos para o financiamento de atos antidemocráticos.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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