AGM convoca mobilização em Brasília

Ato deve cobrar celeridade na aprovação de projetos favoráveis aos municípios

A Associação Goiana de Municípios (AGM) está convocando prefeitos e parlamentares goianos para participarem de um ato em Brasília previsto para acontecer nos próximos dias 21 e 22. O evento é coordenado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e conta com apoio de todas as associações estaduais de municípios.

Entre as pautas que vão ser reivindicadas durante a mobilização, se incluem algumas das que foram cobradas em ato realizado na manhã da última segunda-feira (13), quando gestores municipais se encontraram com membros das bancadas goianas na Câmara dos Deputados e Senado Federal para exigir celeridade na aprovação de projetos de interesse dos municípios.

Propostas de interesse

Ao todo, constam 07 projetos em tramitação no Congresso Federal que atendem a interesses financeiros dos gestores locais goianos. Na Câmara, consta a proposta que institui um novo regime especial para o pagamento de dívidas com os municípios, e sobre a prorrogação do prazo para adequação ambiental de resíduos sólidos.

No Senado, os prefeitos têm cobrado a aprovação do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que prevê atualização monetária para programas federais. Outra reivindicação trata da concessão de Auxílio Financeiro aos Municípios, com um repasse emergencial estimado em quatro bilhões de reais. “Se ficarmos calados, de braços cruzados, nada vai mudar e todas as administrações municipais ficarão inviabilizadas”, reforça o presidente da AGM, Paulo Rezende.

Cronograma

A agenda do ato deve ser composta por reuniões entre lideranças partidárias, e debates sobre pautas que são tratadas como prioridade, a exemplo da concessão de verbas aos municípios. Para o segundo dia (22) existe a previsão de um encontro pela manhã com o Presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB).

O momento também é viável à votação na casa da PEC 29/2017, que prevê aumento em 1% sobre o Fundo de Participação dos Municípios, fonte de renda para as administrações locais.

Gustavo Motta

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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