Dona Iris está internada em UTI de Goiânia, em estado grave

Dona Iris morre aos 79 anos, em Goiânia

A ex-primeira dama Dona Iris está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Israelita Albert Einstein, em Goiânia. Desde a última segunda-feira, 14, a ex-deputada federal precisou receber atendimento por infecção bacteriana nos rins (pielonefrite), que evoluiu para síndrome da angústia respiratória aguda (SARA).

A situação de Dona Iris

Dona Iris de Araújo, hoje com 79 anos de idade, foi esposa do ex-prefeito de Goiânia, ex-governador e ex-senador de Goiás, Iris Rezende, que morreu há pouco mais de um ano. Ela foi primeira dama nos cargos eletivos do marido, e trabalhou como suplente do senador Maguito Vilela duas vezes, em 2003 e 2006. Além disso, também em 2006, elegeu-se como deputada federal em Goiás.

Nesta semana, ela precisou ser encaminhada para a UTI. A família informou que o quadro está estável, apesar de grave, e houve pequenos sinais de melhora nesta quinta-feira, 17. No entanto, Dona Iris segue em observação.

A pielonefrite, condição de Dona Iris, é uma inflamação renal provocada pela ação de bactérias nos rins e nos ureteres, os ductos pelos quais a urina chega até a bexiga. A condição pode se manifestar de repente, de forma aguda, ou se tornar crônica após um episódio repentino. Já a SARA pode ocorrer em pessoas que estejam gravemente doentes ou que tenham lesões significativas.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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