Comer rápido aumenta o risco de AVC e doenças cardíacas

Além de aumentar o risco de AVC, pessoas que comem rápido  ganham mais peso

Segundo estudo recentemente divulgado pela American Heart Association, pessoas que comem rápido são mais propensas a desenvolver obesidade e outras doenças como a síndrome metabólica – que nada mais é que um conjunto de fatores que geram doenças cardíacas, diabetes, além de aumentar o risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

A síndrome metabólica acontece quando alguém apresenta obesidade abdominal, alto nível de açúcar no sangue em jejum, hipertensão arterial, alto índice de açúcar no sangue e/ou baixo colesterol HDL. Se você apresenta qualquer um dos sintomas, pode ser uma vítima em potencial.

As informações sobre a síndrome foram coletadas por meio de um experimento, que avaliou 1083 pessoas (642 homens e 441 mulheres), na faixa dos 50 anos, que não apresentaram síndrome metabólica em 2008.

Os voluntários foram separados em três grupos definidos  de acordo com a velocidade com que se alimentam: lenta, normal ou rápida.

Conclusão: quanto mais rápido se come, piores as consequências 

Ao fim de um trabalho de cinco anos, os resultados indicaram que pessoas que se alimentavam mais rapidamente tinham 11,6% de chance de desenvolver a síndrome metabólica, em comparação aos que comiam em uma velocidade normal (6,5%) e lenta (2,3%). Além disso, constatou-se que quanto mais rápido uma pessoa comia, mais peso, glicemia e circunferência abdominal ela apresentava.

Fonte: Catraca Livre

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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