Cevam promove debate sobre políticas públicas pela segurança da mulher

O intuito é discutir alternativas e ações que auxiliem mulheres vítimas de violência

O Centro de Valorização da Mulher (Cevam) realiza o evento “Segurança Pública. Mulher, Você é Responsável!”, na próxima quarta-feira (22), às 8h, na Assembleia Legislativa. A atividade promove debate sobre a necessidade de ampliar as políticas públicas pela segurança da mulher no Estado de Goiás.

O evento conta com a presença do Superintendente Executivo da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Coronel Edson Costa Araújo, representando o Governador, Marconi Perillo; Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestrelli; Secretário de Segurança Pública do Mato Grosso, Gustavo Garcia; Secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira; Presidente do Cevam, Maria Cecília Machado; delegadas; promotoras; membros da OAB Goiás; representações políticas; além de funcionários das escolas Goyases e 13 de Maio (Alexânia).

Os dados da violência contra a mulher são alarmantes. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que Goiás é o segundo pior estado no ranking dos feminicídios no Brasil e o quinto em relação aos homicídios. O Cevam ampara, recebe, reabilita e auxilia mulheres vítimas de violência.

Evento:

Debate sobre políticas públicas pela segurança da mulher

22/11/2017, às 8h

Assembleia Legislativa, Auditório Costa Lima

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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